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Oncologia urológica

          A Oncologia Urológica (Uro-Oncologia ou Urologia Oncológica) é o ramo da Oncologia que se funde à Urologia, ou seja, é a área da medicina que envolve o diagnóstico e tratamento dos tumores urinários (masculino e feminino) e do sistema reprodutor masculino. Como exemplo, citam-se os Cânceres de Próstata (mais comum do homem), de Rim, de Bexiga e de Testículo, entre outros.

          O diagnóstico dessas neoplasias difere muito em relação ao sítio da doença, algumas vezes sendo necessária biópsia prévia e em outras a simples imagem radiológica sendo suficiente para indicar o tratamento, que usualmente é cirúrgico, mas pode também ser baseado em outras técnicas menos invasivas como radioterapia e hormonioterapia, por exemplo.

                    

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          No que tange ao tratamento cirúrgico, especial área de atuação do urologista, muitas neoplasias são hoje tratáveis por métodos minimamente invasivos, como a videocirurgia ou a cirurgia robótica, de modo a diminuir o dano ao organismo com menores incisões e retorno mais precoce às atividades habituais.

          É imprescindível o diagnóstico precoce das neoplasias malignas, com taxas de sucesso terapêutico e de cura diretamente relacionadas quanto mais cedo for instituído o tratamento.

Como exemplos das áreas de atuação da Uro-Oncologia, citamos:​

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  • Câncer de Próstata: é o câncer de órgão sólido (excetuando tumores de pele) mais comum do homem. Tem como principais fatores de risco a história familiar, idade avançada, dieta rica em gordura, sedentarismo e raça negra. A alta incidência e número crescente de diagnósticos favorecem a criação de políticas públicas de rastreamento, baseado em exames de PSA (sangue) e de toque retal, bem como consulta urológica quando em situação de risco. A cura da doença, quando identificada em tempo hábil, pode chegar a 95% em casos selecionados.

  • Câncer de Rim: os tumores sólidos renais, identificados por exames de imagem ou por sintomas (quando em estágio mais avançado), comumente abrigam neoplasias malignas, conhecidas como Câncer de Rim. Usualmente a doença é silenciosa e não apresenta sintomas, motivo pelo qual tradicionalmente era conhecida como "Tumor do Internista", devido ao fato de ser diagnosticada por exames de imagem de rotina ou por outras queixas. Usualmente é mais prevalente entre a faixa etária dos 50 aos 70 anos e tem como principais fatores de risco a idade avançada, tabagismo, história familiar e obesidade. O tratamento principal ainda é cirúrgico, tendo como via de preferência a cirurgia videolaparoscópica ou mesmo robótica, por ser menos invasiva.

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  • Câncer de Bexiga: Os tumores malignos de bexiga são neoplasias que na sua maioria são inicialmente superficiais, não invasivas, mas com maiores taxas de recidiva em relação a outras neoplasias. Incluem como fatores de risco a idade avançada, exposição a agentes específicos como nitritos, arsênico e aminas aromáticas, e tem como fator ambiental principal o tabagismo. Usualmente se manifesta por sangramento da urina, indolor, em quantidade e frequência variáveis. O tratamento inicial sempre é baseado em Ressecção Transuretral, um procedimento cirúrgico que é feito sob anestesia pela uretra, ou seja, sem incisões externas. É importante o tratamento precoce, pois em casos de tumores vesicais invasivos o tratamento necessário pode ser a retirada completa da bexiga.

  • Câncer de Testículo: os tumores testiculares muitas vezes são mistos, podem ser benignos ou malignos, e incluem uma ampla lista de variações. Baseiam-se por nodulação testicular palpável, com crescimento progressivo e normalmente indolor, unilateral na maioria das vezes e, ao contrário das outras neoplasias malignas, são mais comuns em idade mais precoce, antes dos 45 anos. Entre os fatores de risco principais incluem o histórico familiar, criptorquidia (testículo não descido à bolsa escrotal) e lesões ou trauma testicular prévio. 

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  • Câncer de Pênis: neoplasia relativamente incomum, especialmente em países mais desenvolvidos, mas ainda bastante incidente no Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. O aparecimento está diretamente relacionado à presença de fimose, higiene inadequada e infecções virais, como o HPV. Normalmente se apresenta por lesão plana ou vegetante no pênis que não melhora com tratamentos habituais, progressiva e indolor.

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